Lendo Chesterton

O centro de toda a existência do homem é um sonho. Morte, doença, insanidade, são, meramente, acidentes materiais, como uma dor de dente ou uma torção no tornozelo. Que essas forças brutais sempre sitiam e, freqüentemente, capturam a cidadela, não prova que elas são a cidadela.
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segunda-feira, 11 de março de 2013

Metáfora em relação ao socialismo...




Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".

Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina... Para sua total surpresa.

O professor explicou: "o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso."

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividí-la;
5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

É com pesar que divulgamos esta notícia!

Em estado de morte cerebral, o Brasil está triste por esta mente brilhante, um educador incansável, inteligente e de estilo único. Em estado gravíssimo, José Monir Nasser está à beira da morte. Oremos
por ele e sua família.. 

Jose Monir Nasser

Um velho conhecido de Curitiba, o Dr. Anatoli Oliynik, acaba de me informar, por e-mail, que o nosso caríssimo mestre José Monir Nasser teve morte cerebral decretada hoje, domingo, dia 10 de Março. 

Monir foi amigo pessoal de ministros, homens de Estado, industriais, intelectuais, de seus alunos em geral, dentro e fora da Aliança Francesa de Curitiba, sua grande paixão, todos conquistados definitivamente pelo seu bom humor, pela sua elegância, pelo seu talento intelectual - mas sobretudo, ouso dizer, pela sua elegância.

José Monir Nasser sofreu um AVC em São Paulo, há mais ou menos 3 anos, quando se preparava para dar uma aula no Espaço É Realizações. Desde então, viveu sob os cuidados de sua filha e de seus parentes e amigos mais próximos.

A todos os que o conheceram, e especialmente ao meu amigo Sergio de Souza, que não o conheceu mas que o admirava, invoco uma homenagem, com a publicação do texto que segue abaixo, de sua autoria. Tendo viajado entre nós; tendo alterado o curso de tantas viagens com a sua presença e as suas lições, Monir será a partir de hoje levado pela mão do Autor da vida. Rezem por ele. Que Deus o tenha em Suas mãos, no recomeço da grande jornada, dentro da noite.

''Um sábio já disse que o bom viajante é aquele que percebe que tem dois olhos, dois ouvidos e só uma boca e que interpreta esta desproporção como um convite ao voto de
pobreza nas opiniões. Viajamos para ouvir e ver e isto se aplica também ao ato de ler um
livro. Antes de discutirmos ferrenhamente com o autor, é preciso deixar-nos levar pela mão. O grande Leibnitz dizia que acreditava em tudo que lhe diziam e Tomás de Aquino,
certa vez, levantou-se de sua mesa de estudos correndo, porque os outros frades lhe disseram: “Tomás, corre aqui ver um boi voando”. O homem mais inteligente da Idade Média, sob a gargalhada geral, lamentou-se: “Achava que era mais fácil um boi voar que um frade mentir”.

Viajantes brasileiros na França, estamos na exata posição de usufruir dos conselhos de Leibnitz e Tomás. Na arquitetura, na literatura, nos elementos históricos franceses,espalhados por toda a parte, está o embrião da Europa moderna. Afinal foi Carlos Magno, no dia 25 de dezembro do ano 800, que procedeu a primeira tentativa de reconstruir o perdido império romano com os novos componentes culturais cristãos.

Viajar a França, comme il faut, é refazer a história do Ocidente, deixando que as imagens, a língua, os sabores e os cheiros ressuscitem dentro de nós esta aventura civilizacional. Nunca conseguiremos fazer todas as perguntas necessárias, nunca veremos tudo o que deve ser visto, nunca saberemos o suficiente, mas podemos pelo menos permitir que estas experiências sensórias recuperem proustianamente o tempo perdido da história, como um sonho deflagrado por uma madeleine dentro de uma xícara de chá.''

postado por: 
Guilherme José Santini

José Monir Nasser
Presidente da Aliança Francesa de Curitiba

Fonte: conservadorismobrasil

Parlamento polonês recusa três projetos da agenda homossexual

Posted: 10 Mar 2013 08:02 PM PDT
Parlamento da Polônia
O Parlamento da Polônia rejeitou em primeira leitura três projetos de lei que concederiam direitos legais a casais que não estão casados formalmente, inclusive aos homossexuais, informou a agência Reuters

A polêmica teve um caráter muito amplo, pois confrontou os políticos liberais que querem quebrar o conservadorismo dominante nesse país de maioria católica.

Antes da votação, o primeiro-ministro Donald Tusk pediu aos legisladores “para tornarem mais digna a vida dos homossexuais”. 

Foram recusados projetos de medidas para conceder a casais homossexuais direitos à herança, inclusão no sistema de saúde do “cônjuge” e pensão alimentícia.

A Câmara Baixa votou contra os três projetos, inclusive o mais artificiosamente moderado que visava introduzir reformas em matéria de herança com termos enganadores para a maioria católica.

Até mesmo 46 integrantes do partido do primeiro ministro liberal Tusk, incluindo o ministro da Justiça, Jaroslaw Gowin, votaram com a oposição conservadora. 

O deputado Robert Biedron – homossexual assumido e defensor dos direitos LGBT – prometeu continuar lutando pela ampliação dos direitos legais de parceiros não casados, homossexuais ou não.

Para isto pode contar com o apoio da União Europeia, ONGs e eclesiásticos "progressistas".

A legalização do aborto e de drogas leves também entrou no debate opondo conservadores católicos e liberais e comunistas laicistas.

Os partidários da Revolução Cultural também visam pôr em dúvida a influência do catolicismo e da Igreja na vida pública polonesa, cientes de que esse é o grande inimigo que se trata de remover do país.

Fonte: Valores inegociáveis

Zeitgeist III - Moving Forward (2011)


Zeitgeist III - Moving Forward (2011)

Eis o terceiro filme da série Zeitgeist (Zeitgeist IZeitgeist II). Zeitgeist: Moving Forward, foi lançado em janeiro de 2011 e é muito mais centrado que os outros. Os níveis de direção e produção também aumentaram consideravelmente, obviamente devido ao sucesso dos dois primeiros filmes.
Além de revisitar os temas debatidos nos primeiros filmes, visa tratar do ser-humano com uma visão evolutiva, biológica e social mais apuradas, passando pela a forma como somos moldados pela mídia diariamente para termos comportamentos nocivos que não nos pertencem originalmente. Como o processo é muito sutil e direcionado, muitas vezes não nos damos conta de como podemos deixar de ser nós mesmos sem perceber e ainda contribuir negativamente para o bolo social, dependente de relacionamentos inter-pessoais para se sustentar.
 Mostra (e prova, com fatos contundentes e exemplos práticos), que o sistema econômico atual não tem nada de “economia” e que o modelo está prestes a ruir, a qualquer momento, o que não seria uma coisa ruim, pois ele é completamente insustentável e prejudicial ao planeta, à natureza e consequentemente ao ser humano.
Ao meu ver, é a obra mais essencial de todas, pois pra fechar, mostra na prática como poderia (e deveria) ser o novo modelo de sociedade. É um banho de água fresca em meio à desinformação frenética e a inversão de valores que nos rodeia.

Não deixe de assistir aos filmes de Peter Joseph. Evolua e busque sempre novas perspectivas para formar sua própria opinião ao invés de aceitar passivamente as opiniões impostas.
Concordando ou não com as visões exibidas na série, uma coisa é certa: o ser humano tem que evoluir para além do mecanismo social atual. Nem sonhamos como seria um despertar para além do mundo que vemos hoje, já que estamos cegos pela quantidade enorme de condicionamento que sofremos desde o nascimento, mas devemos sempre almejar um salto evolutivo que nos torne imunes à tal condicionamento. As vezes, achamos que vivemos plenamente quando somos apenas sombras, reflexos de algo que podemos atingir se tivermos coragem para romper a barreira da ignorância. 


Assistir a esses filmes não é uma perda de tempo. É o minimo que podemos ganhar à curto prazo e passa a ser uma obrigação, pois a sociedade perde (bastante) tempo com muitas coisas fúteis e banais, que apenas corrompem cada vez mais a lógica do sistema, como futebol, reality shows, novelas e afins. Que tal tirar a poeira do cérebro por algumas horas e assistir algo que vai contribuir positivamente, agregando novas informações a nossa consciência e a nossa visão de mundo? Conhecimento é poder. Quem não busca conhecimento se conforma em ser dominado.


Trailer (Recomendo)
  



ZEITGEIST - Moving Forward (Legendado PT)



A traição dos políticos e da democracia representativa

A traição dos políticos e da democracia representativa

by O. Braga
A situação de Portugal e do seu povo é hoje muito preocupante e não estou a falar apenas na economia.
Quando o Direito é apenas e só uma ferramenta de gestão de direitos privados, então o Direito deixa de prover pelo bem-comum e pelo futuro da sociedade e do país.
Problemas económicos, todos os países e povos tiveram no passado e terão no futuro; os problemas económicos resolvem-se, mais cedo ou tarde. O que é de difícil reparação é a política que tentou redefinir uma cultura antropológica inteira — desde a adulteração da língua portuguesa, ao aborto livre e pago pelos nossos impostos e que coarcta o futuro do país, até à tentativa de redefinição arbitrária e absurda da filiação natural — através do Direito Positivo e das engenharias sociais. Normalmente, os excessos praticados pelo Direito Positivo resolvem-se com uma revolução e/ou uma guerra civil com mais ou menos violência, muitas vezes sangrenta. A classe política não previu as consequências que as engenharias sociais terão no clima social do país futuro.
Quando o Direito é apenas e só uma ferramenta de gestão de direitos privados ou particulares — porque é assim que a nossa classe política actual, dita “democrática”, concebe o Direito —, então o Direito deixa de prover pelo bem-comum e pelo futuro da sociedade e do país. O país fica à deriva e o povo à mercê dos caprichos de uma qualquer elite, seja esta da esquerda política e “progressista” — ou ultra-liberal, económica e financeira.
A classe política que traiu o país e o povo português — desde o Partido Comunista ao CDS/PP — depende do respaldo da União Europeia. Sem a União Europeia, o futuro desta classe política seria incerto, e porventura, mesmo a integridade física ou a vida cómoda de muitos dos seus membros estaria em causa. Neste contexto, alguns políticos começam a entrar em um pânico mitigado, como verificamos com a intervenção de um político socialista (Francisco Assis) que referiu a sua preocupação, num programa de televisão do fim-de-semana que passou, que “um ultra-liberal alemão defende a ideia da saída de Portugal do Euro e uma desvalorização do nível de vida português em 30%, por via da desvalorização cambial da nova moeda portuguesa” (sic). Os apoios políticos da União Europeia em relação aos desmandos e excessos desta classe política portuguesa começam a faltar, e os políticos portugueses começam já a “operar sem rede”.
Ou o regime político actual se regenera, admitindo alguns mecanismos de democracia directa, ou vamos começar a ter muitos problemas sociais e políticos. Se o regime não se regenera, a classe política terá que recorrer a instrumentos próprios de uma qualquer ditadura para reprimir violentamente o povo, justificando assim um ambiente de revolução e de uma guerra civil mitigada. E basta que a União Europeia retire grande parte do seu apoio político aos sátrapas instalados no nosso aparelho de Estado, para que “o diabo fique à solta”.
É neste contexto que a classe política, unida e corporativa, pretende reduzir as Forças Armadas (FA) a uma condição praticamente nula. Os sátrapas da assembleia da república e do aparelho de Estado têm medo; começam a entrar em pânico. O processo em curso de dissolução das FA tem menos a ver com finanças do que com política. O fim do regime anuncia-se a si próprio por responsabilidade de uma classe política que tentou “fazer gato, sapato” do povo português.

Fonte: http://espectivas.wordpress.com

Coreia do Norte Cota Ligação com Coreia do Sul

Coreia do Norte corta ligação direta com Coreia do Sul

by Francisco Santos

Soldados norte-coreanos vão à treinamento militar, nesta imagem de divulgação liberada pela agência KCNA, em Pyongyang
Soldados norte-coreanos em treinamento militar: tensões na península coreana têm aumentado desde um terceiro teste nuclear realizado pelo Norte em fevereiro

Seul - A Coreia do Norte cortou uma linha direta da Cruz Vermelha com a Coreia do Sul, em mais um acirramento da guerra de palavras contra o Sul e os EUA, em resposta a um exercício militar no Sul e às sanções da ONU impostas por seu recente teste nuclear.
O Norte ameaçou cortar a ligação no dia 11 de março, caso os Estados Unidos e a Coreia do Sul não abandonassem seu exercício militar conjunto.
A linha direta da Cruz Vermelha é usada para a comunicação entre Seul e Pyongyang, que não têm relações diplomáticas.
"Nós ligamos às 9h e não houve resposta", disse um funcionário do governo da Coreia do Sul. A linha é testada diariamente.
O governo norte-coreano também ameaçou cortar uma linha direta com as forças da ONU na Coreia do Sul, na "aldeia de trégua" de Pammunjom, na fronteira.
As tensões na península coreana têm aumentado desde que o Norte realizou um terceiro teste nuclear, em 12 de fevereiro, provocando novas sanções da ONU.
A Coreia do Sul e as forças norte-americanas estão realizando grandes exercícios militares até o final de abril, enquanto o Norte também está se preparando para um enorme exercício militar em todo o país.
A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de usar os exercícios militares na Coreia do Sul como plataforma de lançamento para uma guerra nuclear e ameaçou acabar com o armistício com os EUA que encerrou as hostilidades da Guerra da Coreia, entre 1950 e 1953.
O Norte ameaçou um ataque nuclear contra os EUA, mas tal ameaça foi ignorada, considerada como retórica por analistas, uma vez que o Norte não tem capacidade militar para atingir os Estados Unidos.

A santíssima tríade do Iluminismo: positivismo, laicismo e cientismo


Segunda-feira, 11 Março 2013


Quem quiser entender minimamente o que se passa hoje no nosso mundo, tem que ler e entender Eric Voegelin — o que, já de si, não é fácil. Para se entender Eric Voegelin (assim como por exemplo, Gadamer) tem que se ter alguma “bagagem” da filosofia grega, e não apenas aquela que se aprende em um ano de filosofia no ensino secundário. E por isso também
é difícil explanar as ideias de Eric Voegelin de um modo tal que a maioria das pessoas entenda o que se quer dizer.
O ser humano entende símbolos (que têm as representações respectivas); a própria linguagem humana é simbólica. O simbolismo, que caracteriza o ser humano, aponta para uma realidade metafísica, ou seja, para uma realidade que não se confina ou que possa ser reduzida à dimensão da percepção sensorial, ou a uma realidade básica similar.
Quanto mais uma realidade é fundamental — quanto mais uma realidade é o fundamento da nossa condição, da nossa existência, e do nosso ser —, mais difícil é de a justificar por conceitos e sem recorrer a símbolos. Falar de princípios elementares só é possível através de símbolos que traduzam essa realidade fundamental. Por exemplo, a realidade do “tempo” traduzida por Santo Agostinho:
“ ¿O que é, afinal, o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei; mas se me perguntarem e eu quiser explicar o que ele é, já não sei”.
Essa realidade fundamental aponta para a “metafísica dos primeiros princípios” — aquilo a que podemos chamar de“metafísica axiomática”: é uma “realidade” que “a gente conhece intuitivamente mas que não consegue explicar”.


O que Eric Voegelin nos demonstrou é que o
laicismo (e não o secularismo, que é uma coisa diferente) é uma forma de negação frustre da metafísica — e é frustre na medida em que qualquer negação da metafísica axiomática é sempre uma forma menorizada de metafísica. Falamos, então, do laicismo como uma metafísica negativa. Da mesma forma que não é possível o não-Ser (não é possível afirmar, com razão, que “o Ser não é”), também não é possível negar a metafísica axiomática sem cair em uma qualquer outra forma de metafísica redutora e básica.
Essa forma de metafísica negativa é hoje o laicismo — “é hoje”, porque existiram sempre outras formas de metafísica negativa, ao longo da História. E sendo uma revolta contra o Ser, o laicismo representa lógica e simbolicamente o Mal, na medida em que o laicismo nega a metafísica axiomática por intermédio de uma metafísica peculiar, negativa, muito pobre de conteúdo simbólico, e basista. O Mal é aquilo que, simbolicamente, nega e coloca em questão aquilo que É melhor, ou seja, aquilo que É o belo, que É o bom e o bem: o Ser.
Laicismo e positivismo são irmãos gémeos com partes corporais comuns. São duas cabeças de um mesmo corpo. Não podem viver um sem o outro. Criticar o positivismo é fazer uma crítica ao laicismo — e vice-versa. Por exemplo, a actual França laica do socialista François Hollande é uma França positivista. Os Estados Unidos de Obama aproximam-se do laicismo positivista.
O positivismo foi a forma encontrada pelo Iluminismo para negar a metafísica axiomática (a dos primeiros princípios), impondo em seu lugar uma corruptela metafísica que abrange apenas um segmento muito restrito da realidade. E o corolário lógico do positivismo é, portanto, o laicismo.
Ligado intimamente ao laicismo e ao positivismo, está o cientismo. Positivismo, laicismo e cientismo constituem a santíssima tríade de todas as religiões políticas que nasceram do Iluminismo. Simbolicamente, a santíssima tríade do Iluminismo, que aponta para uma metafísica negativa e de negação do Ser, é a antinomia da Santíssima Trindade cristã que aponta para a metafísica axiomática; e, neste sentido e de uma forma simbólica, podemos afirmar que a tríade iluminista é a representação simbólica do Mal.

Fonte: http://espectivas.wordpress.com